terça-feira, 24 de maio de 2011

Morre Abdias do Nascimento

 "Abdias Nascimento foi um grande homem e pioneiro na luta pelos direitos dos negros no Estado do Rio de Janeiro, servindo de exemplo para todo o país. Foi, durante toda a sua brilhante trajetória de vida, um ativista incansável. É incontestável que Abdias Nascimento tenha exercido papel fundamental na garantia dos direitos à população negra. A sua morte é uma perda para toda a sociedade, mas o seu exemplo e as suas conquistas serão para sempre reconhecidos" segundo o Governador do Rio de janeiro Sérgio cabral. 
Ativista do movimento negro desde a década de 1930, foi professor, artista plástico, escritor, poeta, dramaturgo, foi deputado federal, senador e secretário de Defesa e Promoção das Populações Afro-Brasileiras do Estado do Rio de Janeiro, de 1991 a 1994. Professor emérito da universidade do estado de Nova Iorque, professor visitante na universidade de Yale e no departamento de línguas e literatura da universidade de Ifé, na Nigéria. Abdias fundou o Teatro Experimental do Negro (TEN) em 1944 e criou o Instituto de Pesquisas e Estudos Afro Brasileiros (Ipeafro) em 1981 para continuar sua luta pelos direitos do povo negro, sobretudo nas áreas da educação e da cultura. Abdias morre aos 97 anos em 23/05/2011.

sábado, 21 de maio de 2011

Racismo Institucional

Praticado pelas estruturas públicas e privadas do país, o racismo institucional é o responsável pelo tratamento diferenciado entre negros e brancos em políticas como a de educação, trabalho e segurança pública, e também nos meios de comunicação brasileiros. Muitas vezes não se tem a percepção real do racismo embutido nas instituições públicas e privadas, sobretudo porque o Brasil cresceu sobre o mito da democracia racial. O movimento negro, agora, tem sido responsável pelo desmascaramento deste mito. Afinal, depois de 300 anos de escravidão, não seria possível que as estruturas institucionais do país não tivessem sido construídas com base no racismo. Foi somente em 1992, em função das exigências da Convenção 111 da OIT, sobre discriminação em matéria de emprego e profissão, que o governo brasileiro reconheceu que havia um problema racial na sociedade brasileira. De lá pra cá, no entanto, apesar da luta do movimento negro, a batalha pela desconstrução do racismo institucional tem enfrentado enormes obstáculos, com instituições públicas e privadas formando um bloco contra as políticas de ação afirmativa em debate no país.
Na escola pública, estão alguns dos exemplos mais emblemáticos deste racismo institucional: as enormes dificuldades de implementação da lei 11645/08 – que modificou a lei 10639/03 –, que determina o ensino da história da África no ensino fundamental, e o debate sobre as cotas nas universidades públicas brasileiras. A má vontade em implementar a lei 10639 é porque esta lei nos humaniza. Eles nos coisificaram e nos transformaram em mercadoria e máquina de trabalho. E a lei muda tudo isso, nos tira do submundo da história, e nossa história nos humaniza. Nos meios de comunicação além da campanha da mídia contra as cotas, há uma ofensiva permanente dos grandes veículos contra a titulação de terras quilombolas. Os resultados mais graves do racismo institucional podem estar, no campo da segurança pública. O racismo institucional na segurança pública tem características de genocídio no Brasil. Dar visibilidade a isso é uma tarefa do movimento.
Já lutamos muito para mostrar para o mundo que o Brasil é um país racista e derrubar esta mascara da cordialidade racial. Se quisermos que o século XXI tenha a dimensão da reparação, temos que enfrentar o racismo corporificado nas instituições, com conquistas mais objetivas e concretas. A questão racial não é uma questão de minorias. É uma questão que deixa de fora metade deste país.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Comitê de Promoção de Igualdade Racial no Setor Público e ONG´s

Na terça-feira (17/05/2011), na Assessoria de Direitos Humanos da Brigada Militar, ocorreu a 4ª Reunião do Comitê da Promoção da Igualdade Racial no Setor Público e ONG´s, onde o Sr. Comandante-Geral, Coronel Sergio, informou que será realizado um projeto na Corporação como o objetivo de instruir os policiais militares para promoção da igualdade racial.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Comitê de Promoção de Igualdade Racial no Setor Público e ONG´s


ONG Cassangue participa da 3ª reunião do Comitê de Promoção de Igualdade Racial no Setor Público realizada na COPIR do RS, dia 5 de maio de 2011.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Dia de luta contra a discriminação racial - 13 de maio

Ao longo de todos estes anos desde a abolição tivemos muitos avanços no sentido de implementação de políticas públicas para o povo negro. Mas ainda temos muito o que conquistar. Precisamos nos apropriar dos espaços de poder.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Conselhos Locais de Saúde de Alvorada

A nossa entidade elegeu, no pleito do dia 03 de abril de 2011, para a UBS Campos Verdes (2º distrito de saúde), a Conselheira Miriam França do Nascimento. No pleito de 27 de abril de 2011, para a UBS Santa Clara (1º distrito de saúde), a Conselheira Neiva Regina de Mello. Viemos agradecer a todos os votos recebidos.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Seminário sobre Saúde da População Negra




A ONG Cassangue participou do seminário sobre Saúde da População Negra, pré-conferência municipal de saúde do município de Porto Alegre, realizado no dia 30 de abril de 2011

I Seminário Marcha Zumbi dos Palmares




A ONG Cassangue participou do I Seminário da Marcha Zumbi dos Palmares ocorrido no dia 25 de fevereiro de 2011