quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Debate sobre políticas públicas para o povo negro



Carla Obarayi Cavalheiro, Presidente da ONG Cassangue, participa do debate sobre políticas públicas para o povo negro promovido pelo Olhar TV.com, ocorrido dia 01/08/2012.

2º ILÉ ÈKÓ na Iya Dora de Oxum

























Aconteceu mais um encontro de estudos teológicos e filosóficos afrocentrado, no dia 11 de agosto de 2012, na Comunidade Terreira dirigida pela Iya Dora de Oxum, na cidade de Alvorada, a cidade da região metropolitana de Porto Alegre (RS), do maior número de casas de religião. Com um número significativo de participantes, as disussões transcorreram dialogicamente, de forma a se avaliar como bastante proveitosa, elucidativa e enriquecedora. A mediação da dinâmica pedagógica contou com Prof. Olorode Jayro Pereira e dos Babas Diba e Hendrix. Muita comida, a Mãe Dora nos entupio de ajeun.  Além do acolhimento, da simpatia e empatia. Uma terreira com muitas árvores, plantas e chão. Gostamos muito. O evento também contou com a presença da Presidente da ONG Cassangue Carla Obarayi Cavalheiro, que é Coordenadora do Núcleo Alvorada da RENAFROSAÚDE RS.

Carteira de nome social

Carteira de Nome Social para travestis e transexuais começa a ser emitida na quinta-feira

A partir desta quinta-feira (16), travestis e transexuais do Rio Grande do Sul já podem usufruir do direito de tratamento pelo nome que escolheram nos serviços públicos do Estado. Nesta data, o Instituto Geral de Perícias (IGP) começa a confeccionar as carteiras de identidade com o nome social, por meio de uma parceria das secretarias da Justiça e dos Direitos Humanos (SJDH) e da Segurança Pública (SSP) dentro do programa RS Sem Homofobia.

Será realizado um mutirão, às 13h30, com a presença de autoridades, para atender todas as travestis e transexuais que procurarem o IGP, localizado na Avenida Azenha, 255. Até 16 de setembro, as carteiras serão confeccionadas somente na Capital. Depois desta data, os interessados também poderão obtê-las nos postos de identificação no interior do Estado, gratuitamente.


"É um avanço muito grande, a conquista de um direito que agora é reconhecido pelo Estado. O tratamento pelo nome social evita constrangimentos e ferimentos à dignidade dessa população", avalia o coordenador estadual de Diversidade Sexual da SJDH, Fábulo Nascimento. Para ele, a carteira com o nome social é também um passo para a conquista definitiva do registro civil de travestis e transexuais.


O Rio Grande do Sul é o primeiro Estado no país a possuir tal documento que, por enquanto, tem validade apenas em território gaúcho. O decreto foi assinado em maio pelo governador Tarso Genro, e previa 90 dias para que os órgãos envolvidos preparassem o início da confecção das carteiras.